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LID no WhatsApp: o que é, como funciona e o que muda nas integrações com a API do Z-API

LID

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LID vai mudar como você identifica contatos no WhatsApp. Neste artigo você vai entender de forma prática o que é, por que foi criado por causa da privacidade, como ele é um identificador único e privado que pode substituir o número, quando o campo phone retorna número ou retorna, quando o chatLid aparece ou vem como null, como a Z-API trata esses retornos e webhooks, exemplos reais, como enviar mensagens usando, quando preferir LID vs phone, boas práticas para sua software house, regras de conversão entre e número e o impacto nas suas integrações futuras.

Principais conclusões

    • Você deve usar o @lid em vez do número para identificar usuários.
    • Ajuste seu sistema para salvar o @lid recebido nos webhooks.
    • Se chatLid vier como null, trate como chat não disponível e use o @lid do remetente.
    • A Z-API já suporta @lid; você pode processar e buscar contatos normalmente.
    • Atualize buscas, validações e logs para procurar por @lid, não por número.

O que é o LID e por que o WhatsApp está adotando esse identificador?

Você já percebeu que, às vezes, o WhatsApp não retorna mais o número de telefone nos webhooks? Isso acontece porque a plataforma começou a usar o @lid como identificador de contato.

O LID é uma etiqueta que representa um usuário sem expor o número real um apelido interno que o WhatsApp entrega ao seu sistema para falar sobre aquele contato.

A mudança veio com atualizações focadas em privacidade; o objetivo é reduzir a exposição direta do número em chamadas de API e logs. Para entender melhor o contexto de privacidade e segurança por trás dessas mudanças, confira o conteúdo sobre privacidade e segurança digital.

A vantagem prática é clara: se o sistema só trabalha com identificadores que não revelam o número, fica mais difícil que alguém copie uma base com milhões de telefones. Para você, desenvolvedor ou dono de software, isso significa repensar como tratar e mapear identificadores.

A boa notícia é que ainda permite identificar e conversar com o contato sem precisar do número em texto claro. Para referência legal sobre proteção de dados que motiva medidas como essa, consulte o Texto da Lei Geral de Proteção de Dados.

Em alguns cenários o campo phone será o número; em outros, virá com um valor que é, na prática, um LID mascarado. Se o seu sistema continua usando apenas o telefone como chave primária, é hora de repensar a modelagem: trate o LID como a nova chave estável para integrações com WhatsApp.

Se quiser entender melhor como a Z-API organiza endpoints e fluxos para integrações, consulte a seção sobre como funciona a API do Z-API.

Diferença entre LID, phone e chatLid o que cada campo realmente significa

Entenda o papel de cada campo para evitar confusões: Para documentação oficial e visão geral da plataforma que esclarece conceitos de identificação e chats, veja a Visão geral da API do WhatsApp Business.

    • phone: costuma ser o número do usuário quando o WhatsApp ainda o expõe. Em versões mais recentes pode trazer um LID em vez do número.,

 

    • lid / @lid: identificador privado do usuário token que representa o contato sem revelar o telefone.

 

    • chatLid: identificador da conversa ou do chat (não do usuário). Em grupos, chats de empresa ou threads específicas, aponta para o bate-papo. Pode vir como null quando não há um chat associado ao evento.

Quando o phone retorna número? Normalmente em contas antigas ou webhooks que ainda expõem o telefone. Quando o phone retorna LID? Em versões que preferem identificadores, por exemplo phone: “g1ff3a2d@lid”. Seu parser precisa tratar ambos os formatos validar apenas dígitos irá falhar ao receber LID.

Implemente checagens simples: verifique se o valor tem apenas dígitos ou se contém o sufixo @lid. Salve chatLid quando existir; trate chatLid: null como cenário normal.

Como a Z-API trata o LID nos webhooks e nas integrações

A Z-API normaliza os retornos do WhatsApp e apresenta campos estáveis. Quando o webhook traz variações às vezes phone com número, às vezes phone com LID, outras com chatLid nulo a Z-API mapeia isso para uma estrutura consistente.

Você pode sempre checar contact.lid e contact.phone sem se preocupar com formatos inesperados. Leia o guia de webhooks no WhatsApp para entender as diferenças de payload e como tratar os eventos.

Exemplos reais de retorno:

    • from: “5511999999999”, messageId: “ABCD1234” (sem lid).
    • from: “g1ff3a2d@lid”, messageId: “EFGH5678”, chatLid: null.

A Z-API entrega um objeto contact com contact.id, contact.lid e contact.phone, garantindo onde buscar o identificador oficial mesmo se o WhatsApp variar o formato.

A Z-API também armazena histórico e mapeamentos automáticos: quando um contato aparece pela primeira vez, registra e, se disponível, o número. Se depois o WhatsApp passar a retornar só LID, seu histórico e vínculo com o cliente permanecem intactos. Para detalhes práticos sobre integração e uso, consulte a Central do Desenvolvedor.

Posso enviar mensagens usando o LID? Como funciona isso na prática?

Sim, o endpoint de envio aceita o identificador no campo to mesmo quando é um LID. Em vez de 5511999999999, você pode usar g1ff3a2d@lid. O WhatsApp entrega a mensagem ao usuário correspondente. Para referência direta sobre como identificar destinatários e enviar mensagens via API, consulte o Guia oficial para envio de mensagens.

Quando usar LID vs phone?

    • Use LID sempre que estiver disponível e cadastrado no seu sistema: é mais estável e reduz erros por mudanças de formato.
    • Use phone quando precisar exibir ou validar o número para o usuário final (relatórios, envio de SMS, etc.).

Na Z-API, basta passar o lid recebido no webhook ao endpoint de envio; a plataforma traduz para o backend correto do WhatsApp.

Se o LID não resolver, a Z-API tenta fallback para o número se estiver disponível reduzindo falhas. Para exemplos de fluxos de envio e automação, veja artigos sobre mensagens automáticas e criação de fluxos de conversa.

Fluxo prático recomendado:

    • Ao receber webhook, armazene contact.lid.
    • Ao enviar, recupere esse lid e poste para o endpoint.
    • Se houver erro, logue e tente com contact.phone se existir.

Esse fluxo cobre a maioria dos casos e mantém operação estável enquanto o ecossistema evolui.

Boas práticas para adaptar sua Software House

    • Trate o LID como identificação preferencial. Tenha campo dedicado para lid, indexado e consultável.

    • Não use só o phone como chave primária. Modele cliente com identificador interno, phone, lid e chatLid.

    • Armazene metadados: data de coleta, origem do identificador (webhook/evento) e se o phone foi fornecido junto.

    • Evite deduplicação apenas por telefone; use quando disponível e phone como apoio.

    • Automatize sincronização entre LID e telefone; mantenha rotinas de reconciliação para evitar perfis duplicados.

    • Considere logs e auditoria para consultas de mapeamento (número → LID) e para rastrear origem das alterações. Para proteger identificadores e evitar registros indevidos de dados sensíveis, siga recomendações como as da Boas práticas para não logar dados sensíveis.

Essas práticas reduzem retrabalho e tornam sua base mais resistente a mudanças futuras do WhatsApp. Se quiser escalar operações sem depender de números expostos, conheça também as soluções Phoneless e como elas ajudam a operar em larga escala.

Conversão: posso transformar LID em número ou o contrário?

    • LID → número: não é possível por meios diretos via API pública. A operação é proibida/indisponível o propósito do LID é proteger o telefone.

    • Número → LID: pode existir via endpoints autorizados; isso normalmente exige permissões e validações. Fornecendo o telefone, o sistema pode retornar o associado quando permitido.

Projete seu banco com mapeamento phone ↔ lid mas sem assumir que o mapeamento será sempre completo. Atualize registros quando receber um webhook com lid.

Não conte com conversões automáticas. Para entender implicações legais e diretrizes sobre reidentificação e pseudonimização em operações com dados pessoais, consulte as Orientações da ANPD sobre dados pessoais.

O que muda no futuro das integrações de WhatsApp e como a Z-API já está preparada

A adoção sinaliza uma direção clara: mais privacidade nas integrações. Sistemas que assumem que o telefone sempre estará visível terão trabalho para se adaptar. Revise integrações, relatórios e importações; adapte telas administrativas para mostrar lid e explique quando o telefone não está disponível.

A Z-API já implementou suporte completo a chatLid e lid: normaliza webhooks, guarda mapeamentos e aceita no envio de mensagens. Assim, sua migração pode ser gradual e segura. Se você usa automações para atendimento e vendas, confira os conteúdos sobre automação no WhatsApp e automação para otimizar processos de vendas.

Planeje:

    • Inventarie onde o telefone é usado como chave.

    • Mapeie pontos que podem migrar e pontos que precisam do número.

    • Teste fluxos em produção de forma controlada.

    • Treine suporte e comunicação interna para reduzir chamados.

Com isso, seu sistema fica mais resiliente e sua base de usuários mais protegida.

Checklist rápido de adoção

    • [ ] Adicionar campo lid indexado na tabela de contatos.
    • [ ] Atualizar webhooks para salvar contact.lid.
    • [ ] Adaptar buscas, validações e logs para procurar por lid antes do phone.
    • [ ] Tratar chatLid como opcional (aceitar null).
    • [ ] Implementar fallback: em erro com lid, tentar phone se disponível.
    • [ ] Registrar metadados (origem e data de coleta do lid).
    • [ ] Automatizar reconciliação entre lid e phone.

Conclusão

A mudança para não é só um detalhe técnico é uma virada de página na forma como você identifica e conversa com contatos no WhatsApp. Pense no @lid como um apelido seguro: ele dá identificação estável sem expor o número. Ajuste seu modelo de dados: salve e indexe o lid; não dependa só do phone.

Quando chatLid vier como null, trate isso como normal e use o lid do remetente. Lembre-se: você não pode converter LID → número por meios diretos; o inverso (número → LID) pode existir via rotas autorizadas.

A Z-API já normaliza webhooks, mantém mapeamentos e aceita LID nos envios aproveite isso: ao receber webhook, armazene contact.lid; ao enviar, use esse lid; em erro, tente fallback com phone. Simples, robusto e resiliente.

Adote boas práticas: campo dedicado para lid, metadados de coleta, logs de origem e rotinas de reconciliação. Priorize LID para integrações, mantenha phone como dado complementar e prepare seu sistema para mais privacidade no futuro.

Quer se aprofundar e ficar por dentro das próximas mudanças? Leia mais artigos em WhatsApp API: como funciona e por que utilizar ou visite a Central do Desenvolvedor para documentação técnica.


Perguntas frequentes

    • O que é o LID no WhatsApp?
    • LID é o novo identificador único do usuário. Substitui o uso exclusivo do número em retornos e webhooks. Trate-o como a chave principal de contato.

 

    • Como usar em vez do número nas minhas integrações?
    • Salve e consulte contatos pelo lid primeiro. Mantenha o número apenas como dado adicional. Nos webhooks, vincule o lid ao seu registro interno. Para orientações de integração e exemplos práticos, veja o material sobre como funciona a API do Z-API.

 

    • Por que o chatLid vem como null e o que eu faço?
    • Pode vir null em chats não persistentes ou mensagens de sistema. Faça fallback usando outros campos do webhook (from, messageId) ou aguarde atualização. Não quebre o fluxo; trate null como válido.

 

    • Como isso afeta o armazenamento de contatos no meu sistema?
    • Indexe por lid para evitar duplicatas. Use um mapeamento LID ↔ número para fallback. Isso melhora privacidade e consistência dos dados.

 

    • Como a Z-API trata e o que muda na minha integração?
    • A Z-API aceita e retorna lid nos endpoints e webhooks. Ajuste seus lookups para preferir lid; o resto continua funcionando pois a Z-API cuida da normalização. Para ver comparativos e por que escolher uma solução local, consulte o artigo sobre benefícios de escolher uma API brasileira.

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Paulo Lourdes. Com 8 anos de experiência em Marketing Digital, entrego resultados sólidos para empresas B2B, SaaS, aumentando o faturamento em + 60M através de estratégias de copywriting. Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de atender grandes marcas como Z-Api, GPT-Maker, além de contribuir para o sucesso de mais de 300 empresas. Dentre elas, 90% registraram aumento de receita por meio de campanhas de tráfego pago e estratégias personalizadas.

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